Pelo sotaque do seu texto claramente influenciado por informações d’álem mar, meu irmão Cláudio me envia esta receita de Suflê de Bacalhau. Ele vive em Niterói sob influência lusitana. Imagine que na Páscoa eles dão às crianças ovas de bacalhau ao invés de ovos de chocolate! Calma, é apenas um chiste, pá. Porém o Cláudio consultou aquelas "100 receitas de Bacalhau", achou uma de suflê, promissora mas pobrinha, e aplicou-lhe a sua experiência e criatividade. Primeiro ele lembra que o Bacalhau é um peixe muito macho. Já vem salgado para que no mercado não se lhe levante o rabo e perguntem: É fresco? Bem, chega de bromas e vamos a esta receita fixe.
Ingredientes: 500 gramas de bacalhau
1 e 1/2 cebolas grandes
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de farinha de trigo
100 ml. de leite
4 ovos
salsa/cebolinha picadinhas
gotas de sumo de limão
queijo parmesão ralado
pimenta do reino e noz-moscada (opcional)
Preparo:
1. Coza o bacalhau. Escorra-o, reservando 100 ml. da água da cozedura, retire-lhe a pele e as espinhas e o desfie. 2. Em uma panela ou tacho grande disponha o azeite, polvilhe com farinha de trigo e em seguida as cebolas cortadas em rodelas até que as ditas cujas estejam translucidas. 3. Retire do fogo e junte a água da cozedura do bacalhau e o leite, e volte a panela ao lume, mexendo com uma colher de pau até o molho ficar espesso. 4. Tire de novo a panela do fogo e junte-se-lhe o bacalhau desfiado, a salsinha/cebolinha, o sumo de limão e acrescente as gemas uma a uma, sempre mexendo. 5. Bata as claras em neve ou em ‘castelo firme’ com se diz lá na terrinha e incorpore-as cuidadosamente aos demais ingredientes. 6. Unte um refratário e despeje a maçaroca, polvilhando-a com queijo ralado. Leve ao forno por cerca de 30 minutos ou meia hora, ou o que chegar primeiro. Sirva de imediato.
Para conforto do cozinheiro sirva-lhe a cada 5 minutos uma taça de vinho tinto.
Bacalhau – A partir do latim baccalaureu a espécie tornou-se Stockfish para os anglo-saxônicos; Torsk para os dinamarqueses; Baccalà para os italianos; Bacalao para os espanhóis; Morue, Cabillaud para os franceses; Codfish para os ingleses. No século IX já existiam instalações para o seu processamento na Islândia e Noruega. Os Vikings descobriram o cod gadus morhua, espécie farta nos seus mares, porém como não tinham sal (!), apenas secavam o peixe ao ar livre, até que perdesse parte do peso e endurecesse como uma tábua. Assim era consumido aos nacos nas suas longas viagens. Os bascos conheciam o sal e isso lhes permitiu, já no ano 1000, comerciarem o peixe.
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hj, sexta feira santa, comi peixe como quase todos, mas detesto o bacalhau, em vários lugares desde o Mercado Municipal, que visito semanalmente, tinham pedaços 'mal cheirosos' expostos tirando assim todo e qqer glamour...
ResponderExcluirapesar disso, tenho certeza que o seu fez sucesso.
hummmmmmmmmmm....esse deve ser uma delicia hein tia.....to com agua na boca....que bom que domingo vou saborear uma de suas delicias....nao vejo a hora....estou contando os dias...saudade...bjokas!!!
ResponderExcluirbom, já passou páscoa e estou aguardando novas receitas... o tempo passa... e suas comidinhas tão gostosas não podem ficar no anonimato!!!
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