Retomada

O “Diário do meu Fogão” esteve sem atualização desde julho de 2010. A razão? A pior de todas: Andiara, a nossa guru, foi bater papo com os anjos, foi melhorar o cardápio do Paraíso. Durante a internação, seu filho mandou o seu prato preferido o concurso “Sua Receita” do Portal Oba. A Andiara jamais ficou sabendo, mas o seu Klops Familiar foi uma das 50 selecionadas e publicadas em um elegante livro. Mas a surpresa não acaba ai. A renda da venda do livro irá para o Hospital Boldrini de câncer infantil. Para nós a mensagem não poderia ser mais clara: O Fogão não apagou, o Diário deve continuar. Temos certeza de que a Andiara, lá em cima, irá gostar.


"Não existe maior prazer do que os prazeres da mesa" - George Bernard Shaw


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Suflê de Batatas com Milho

rrO fato de meu pai ser europeu incrementou a batata no nosso regime do dia-a-dia na culinária da minha infância, e era mesmo motivo de piada em família. Agora eu lhe ofereço a minha receita de Suflê de Batatas devidamente tropicalizada com Milho. É uma das minhas formas de recordar papai.

Ingredientes:
6 batatas
1 lata de milho
2 colheres de manteiga
1 dente de alho amassado
1/2 lata de creme de leite
2 gemas
4 claras
2 colheres de sopa de queijo ralado
Sal a gosto
Cobertura:
1 colher de sopa de queijo ralado
Preparo:
1. Cozinhar, descascar e passar pelo espremedor quando estiverem macias colocando-as em uma panela. Acrescentando 2 colheres de manteiga, 1 dente de alho, 2 gemas, 2 colheres de sopa de queijo ralado e sal a gosto. 2. Escorra a água da lata do milho agregando-o devagar na mistura de batatas. Em seguida despeje o creme de leite sem o soro. 3. Bata as claras em neve colocando uma pitada de sal até ficar bem consistente. 4. Untar uma vasilha para suflê e vá colocando às colheradas a massa delicadamente. Cubra com 1 colher de sopa de queijo ralado e levar ao forno pré-aquecido a 200º C por 30 a 35 minutos para que esteja firme. Servir.
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A batata ou "papa" na língua quíchua já era cultivada no Peru há 7.000 anos . Recentes pesquisas genéticas comprovaram que todas as variedades do tubérculo descendem de uma única espécie originária do sul do Peru. Em 1570, a batata foi levada para a Espanha, de lá se disseminou para a Europa onde se tornou mesmo primordial na alimentação. Atualmente, a cultura mundial atinge a cifra de cerca de 300 milhões de toneladas/ano. Entretanto, em algum momento, a sua escassez foi causadora de crise que influiu inclusive na formação populacional americana. Em 1846 o fungo do bolor destruiu três quartos da produção da Irlanda. E, no ano seguinte, a perda foi total. “Os irlandeses viviam de batatas, como os chineses, de arroz”, escreveu Paul Dubois, autor de estudo sobre a questão. “Se a colheita fosse ruim, haveria uma catástrofe”. E elas foram, não uma, mas três consecutivas. Desesperada a população não tinha outra alternativa a não ser emigrar ou morrer. Um milhão e meio de irlandeses famintos e doentes deslocaram-se para os Estados Unidos e Grã-Bretanha. Em vez de suscitar compaixão, a repentina invasão provocou uma cruel reação xenofóba. Hoje, século e meio depois, os descendentes de irlandeses nos Estados Unidos, se acham mais americanos que os ‘pilgrims’.
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"Traga as pessoas para a cozinha e combata a tendência para comida processada e comida rápida." - Andrew Weil
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