Retomada

O “Diário do meu Fogão” esteve sem atualização desde julho de 2010. A razão? A pior de todas: Andiara, a nossa guru, foi bater papo com os anjos, foi melhorar o cardápio do Paraíso. Durante a internação, seu filho mandou o seu prato preferido o concurso “Sua Receita” do Portal Oba. A Andiara jamais ficou sabendo, mas o seu Klops Familiar foi uma das 50 selecionadas e publicadas em um elegante livro. Mas a surpresa não acaba ai. A renda da venda do livro irá para o Hospital Boldrini de câncer infantil. Para nós a mensagem não poderia ser mais clara: O Fogão não apagou, o Diário deve continuar. Temos certeza de que a Andiara, lá em cima, irá gostar.


"Não existe maior prazer do que os prazeres da mesa" - George Bernard Shaw


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Bacalhau do Abade

Sem trocadilhos, eu sou fã dos “Prazeres da Mesa”. Na edição 3 (agosto de 2003) a revista publicou a receita abaixo, proposta pelo Restaurante Antiquarius, que eu tenho repetido, espontaneamente ou a pedidos, por todos esses anos.
Ingredientes:
250 g de bacalhau já desalgado
3 litros de leite
1 litro de creme de leite
200 g de manteiga
2 cebolas grandes
1 cenoura grande ralada
Farinha de trigo suficiente para engrossar
Noz moscada, sal e pimenta à gosto.
Preparo:
1. Cozinhe o bacalhau em 2 litros de leite por 15 a 20 minutos 2. Desfie o peixe e misture-o com a cebola e a cenoura. Leve ao fogo com manteiga e creme de leite, deixe ferve e cozinhar bem. Acrescente a farinha de trigo, o restante do leite, a noz moscada, sal e pimenta. Gratine com parmesão ralado.
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Bacalhau – A partir do nome latino baccalaureu o bacalhau tornou-se Stockfish para os anglo-saxônicos; Torsk para os dinamarqueses; Baccalà para os italianos; Bacalao para os espanhóis; Morue, Cabillaud para os franceses; Codfish para os ingleses. Existem registros de fábricas para processamento do Bacalhau na Islândia e Noruega no Século IX. Os Vikings descobriram o cod gadus morhua, espécie que era farta nos mares que navegavam. Como não tinham sal (!), apenas secavam o peixe ao ar livre, até que perdesse 20% do seu peso e endurecesse como uma tábua. Assim era consumido aos pedaços nas suas longas viagens. Os bascos conheciam o sal e isso lhes permitiu bacalhau comercializarem o peixe desde o ano 1000.
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Descobri que há Romance na comida, e quando o Romance desaparece, desaparece tudo o mais. Enquanto minha digestão agüentar, vou atrás do Romance - Ernest Hemingway
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Um comentário:

  1. tive a honra de experimentar esse bacalhau no natal....adorei....muito gostoso e olha que nao sou muito fã de bacalhau mas esse me fez mudar de ideia....adorei tia...karina!!!

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